terça-feira, 30 de novembro de 2010

Seus Olhos

Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi
.

      
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas

8 comentários:

  1. Esse poema de Garrett é muito pertubador,é algo profundo que nós faz viajar as nossas lembranças mais antigas e acende as memórias de um passado remoto mas, não totalmente apagadas.

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  2. Etá! o blog de vcs está bombando.Esses poemas do escritor Almeda Garrett é de arrepiar, já mais imaginei que ele fosse um poeta tão romântico mas, agora que li no blog de vcs sei que ele foi um dos mais importantes representantes do romantismo português.Parabéns.

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  3. Parabéns meninas! O Blog de vcs é realmente uma viagem bem gostosa de fazer.

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  4. Meninas,

    Ao fazer comentários do próprio blog,devem comentar as poesias postadas,a esxperiência de aprendizagem com o trabalho,etc.Não podem postar,vcs mesmas,como se fossem outras pessoas,a exemplo dos 4 primeiros comentários.

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  5. Obrigada colegas do blog poesiareflexodaalma,pela colaboração.

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  6. Arianne, ficamos muito contente em ter você como membro do nosso glog,sei que gosta dos poemas do escritor Almeida Garrett.Seja bem vinda.

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  7. Querida professora Marluce obrigada pelas colocações, agora que apredemos a entender como funciona um blog vamos fazer o possível para postar comentários que sejam de fato relevantes para o conhecimento do leitor.Bjosssssssss

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