sábado, 18 de dezembro de 2010





A cronologia da vida de Almeida Garrett:



1799 Almeida Garrett nasce no Porto.
1809 Parte para a ilha Terceira por causa das invasões francesas. Aí recebe de um tio, bispo de Angra do Heroísmo, uma educação religiosa e clássica.
1816 Matricula-se no curso de Direito em Coimbra. Adere às ideias liberais e começa a escrever algumas peças de teatro.
1820 Escreve a tragédia Catão, representada em Lisboa no ano seguinte.
1821 Já formado, casa com Luísa Midosi e publica o Retrato de Vénus, que lhe valeu um processo judicial e um julgamento de que foi absolvido.
1823 Com a Vila-Francada, exila-se na Inglaterra, onde contacta com a literatura romântica (Byron e Walter Scott).
1824 Parte para o Havre, em França, como correspondente.
1825 Publica em Paris Camões.
1826 Publica ainda em Paris D. Branca. Regressa a Portugal após a outorga da Carta Constitucional, dedicando-se ao jornalismo político.
1828 Exila-se de novo em Inglaterra devido à aclamação de D. Miguel.
1830 Inicia a compilação do Romanceiro.
1832 Integra-se no exército liberal de D. Pedro IV, desembarca no Mindelo e participa no cerco do Porto, escrevendo aí a primeira pare do Arco de Santana.
1834 Após a guerra civil, Almeida Garrett é nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estuda a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe).
1836 Regressa a Portugal e separa-se de Luísa Midosi, que em Bruxelas o teria traído. Passos Manuel encarrega-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inspector dos teatros.
1837 Perde o cargo de inspector dos teatros por demissão de Passos Manuel. Apaixona-se por Adelaide Deville, que morrerá em 1841 e de quem terá uma filha, Maria Adelaide.
1838 Publica Um Auto de Gil Vicente.
1841 Publica O Alfageme de Santarém.
1842 Costa Cabral instaura um governo de ditadura, contra o qual Garrett luta na oposição parlamentar.
1843 Escreve o drama Frei Luís de Sousa que será publicado no ano seguinte. Começa também a escrever o romance Viagens na Minha Terra, que publica em folhetins na Revista Universal Lisbonense.
1845 Publica o romance Arco de Santana e a colectânea de poemas Flores sem Fruto. Inicia-se a paixão por Rosa Montufar, a Viscondessa da Luz.
1846 É publicado em dois volumes o romance Viagens na Minha Terra.
1850 É representado no Teatro Nacional o drama Frei Luís de Sousa.
1851 É nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e recebe o título de Visconde e Par do reino. Conclui a compilação do Romanceiro.
1853 Publica Folhas Caídas, colectânea poética que causou escândalo na época.
1854 Almeida Garrett morre a 9 de Dezembro em Lisboa.

2 comentários:

  1. Almeida Garrett, não morreu. Em suas obras, ele se torna uma alma bem vivíssima nas lembranças de seus leitores. Que bom reler um pouco sobre este escritor que eu admiro. Muito grato.

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  2. obrigada Ronei pela participação no blog.É um estímulo para as pesquisadoras.

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